Segundo dia - Valparaiso

Apos o cafe pegamos o metro em direcao a Valparaiso, 3 estacoes depois
chegamos em nosso destino e fomos explorar o lugar. Primeiro fomos
conhecer os famosos "ascensores" (que carinhosamente apelidamos de
"barraco ambulante"). Trata-se de um meio de locomocao para que os
chilenos possam subir o morro. Gastamos 250 pesos. O negocio é trash
estilo barraco de favela sobre trilhos mesmo, muito ruim! Estavamos
todos apreensivos e o Leo chegou a sugerir nao irmos alegando ser mais
seguro pular de paraquedas. Mas como o Andre havia tomado pisco sour
na noite anterior, foi a vez do Leo ceder e fomos encarar o tal do
elevador. Foi meio tenso, nao da pra acreditar que usam isso
diariamente, a descida claro, foi a pé!!
Depois dessa experiencia louca, foi a vez de irmos a uma ¨feirinha do rolo¨, onde os chilenos vendem e trocam de tudo! De tudo MESMO! Acontece numa praca, em que eles estendem uns panos no chao e colocam tudo que esta sobrando em casa para os outros comprarem ou trocarem. Desde bonecas, roupas, e bijuterias ate celulares velhos, maquina industrial de corte de madeira black&decker (eh serio). Depois de rodar um pouco na feirinha, o De deu a ideia de procurarmos por um T para tomada do quarto, pois as tomadas do chile possuem 3 buracos redondos em linha, ou seja, nao conseguiamos carregar celular, camera ou qqer outra coisa. Apos rodar um pouco, paramos numa barraca de um velhinho gordo do dente de prata, que possuia o tal beijamim. De cara o velho falou o preco 1000 pesos (4 reais)!!!!!!!!!! Isso mesmo!!! 1000 pesos por uma porcaria de T velho e usado! O Andre ainda tentou dar uma de malandro negociador e conseguiu um preco maravilhoso de apenas 800 pesos (mais ou menos 3,20 reais)! Saimos de la com o Andre todo orgulhoso pela habilidade de barganha e persuasao, quando 2 barracas depois encontramos milhaers de T´s identicos a aqueles, e NOVOS. Preco? 200 pesos (80 centavos de real). Dali pra frente, todas as contas eram feitas na nova moeda local: beijamins (para alopar o De logico).
Apos a feirinha, fomos almocar numa copia da pizzahut chilena, chamada Telepizza. Fomos procurar pelos sabores das pizzas e fomos surpreendidos pelo cardapio: nao há sabores! Voce monta sua pizza com uma infinidade de meia duzia de ingredientes que nao combinam entre si. Comemos, andamos por algumas pracas e depois resolvemos voltar para Vina pois estava abrindo o tempo e saindo sol.
O ponto alto da volta, foi quando Daniel deu a ideia de colocarmos uma moeda no trilho do metro para que ela ficasse "achatada". (comentario para os brasileiros: no chile varias estacoes de metro sao a ceu aberto e quem desce do lado do mar, atravessa o trilho a pé para poder ir para a cidade). Colocamos a moeda, esperamos o trem passar, e badabimmmm: missao cumprida!!! funcionou (veja foto mais abaixo).
Voltamos, chegamos no hostel e estamos aqui postando.... até mais tarde!!